sábado, 10 de maio de 2014

Origem das Fossas Abissais

Fossas abissais ou oceânicas são áreas de depressão e profundas do piso submarino. Podem apresentar grande prpfundidade, porém são estreitas em largura. Essa área do relevo oceânico pode atingir até 11 km de profundidade. A temperatura nas fossas oceânicas são baixas, variando normalmente entre 0 e 2 graus. A maior das fossas oceânicas conhecidas é a depressão Challenger, na Fossa das Marianas, e apresenta 11033 metros de profundidade (a fossa das Marianas localiza-se a leste do arquipélago das Filipinas). As fossas se formam nas chamadas zonas de subducção, trechos da crosta terrestre onde as placas tectônicas colidem, e uma delas entra embaixo da outra. Assim forma-se uma grande depressão no solo submarino. Um perfeito exemplo deste fenômeno é a Fossa do Atacama, próximo a Peru e Chile, que resultou do choque entre uma placa continental sul americana e a placa oceânica de Nazca. Ao contrario do que se possa imaginar, há vida nas fossas abissais, em maioria moluscos, esponjas, anêmonas do mar e uma variedade de peixes cegos (peixes abissais). A pressão nos locais onde vivem estes animais é tão grande que poderia esmagar até uma baleia. É um ambiente de total escuridão onde muitos dos animais alimentam-se de restos e cadáveres dos peixes das camadas superiores. É no Oceano Pacífico ocidental que se encontra o maior número de fossas, sendo também estas as mais profundas, com seis delas superando os 10000 metros de profundidade. A curiosidade destas depressões é que elas não se localizam em um ponto ao centro de cada oceano, porém junto às costas das ilhas vulcânicas e continentes. A sua existencia é compreensível através da teoria da tectônica de placas e da deriva dos continentes.


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